Os Laboratórios
1. Laboratório de Regeneração Nervosa
Professor responsável: Dr. Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Descrição: Lesões ao Sistema Nervoso Central e Periférico resultam em expressiva perda de qualidade de vida. Atualmente existe uma possibilidade muito limitada de regeneração desses sistemas, sendo que estratégias capazes de melhorar este prognóstico são de grande valia. O interesse de nosso laboratório concentra-se no melhor entendimento de mecanismos envolvidos na regeneração e degeneração do SNC e SNP, com foco para lesões medulares e do nervo ciático, utilizando estudos in vivo (com modelos animais) e in vitro (em cultura celular 2D e 3D). Para isso empregamos diferentes técnicas, incluindo-se Catwalk, Rotarod, imunofluorescência, qPCR, citometria de fluxo, microscopia eletrônica de transmissão e cultura celular.
2. Laboratório de Trombose, Aterosclerose e Terapia Celular
Professora responsável: Dra. Cristina Pontes Vicente
Descrição: O laboratório de Aterosclerose, trombose e terapia celular foi fundado em março de 2007 e tem o objetivo de estudar os mecanismos envolvidos na regeneração vascular após a lesão e fatores que possam influenciar neste processo. A terapia celular envolve a administração de células obtidas da medula óssea, como perfil de células endoteliais e células mesenquimais e seu papel na recuperação do endotélio lesionado. Além disso, o laboratório estuda também à ação de diferentes drogas anticoagulantes, associadas ou não ao efeito dos exercícios físicos e da gravidez e da aterosclerose na regeneração do vaso. Estudando deste modo os processo e vias que possam estar envolvidas na regeneração vascular e no desenvolvimento de doenças cardiovasculares ligadas à trombose e aterosclerose.
3. Laboratório de Estudos Cromossômicos e Ultraestruturais de Espermatozoides
Professora responsável: Dra. Luciana Bolsoni Lourenço Morandini
Descrição: Nosso interesse é estudar a evolução cariotípica em anuros. Com técnicas citogenéticas e genômicas geramos dados cromossômicos que são interpretados à luz de inferências filogenéticas/filogeográficas feitas com base em sequências de DNA.
4. Laboratório de Tecnologias Educacionais
Professor responsável: Sílvio Roberto Consonni
Descrição: Na vigência do programa emergencial para os cursos e disciplinas de Graduação durante a pandemia de COVID-19, é imprescindível avaliar a percepção dos alunos durante o ensino digital à distância e no retorno ao ensino presencial porque, além da avaliação de percepção ser intrinsecamente importante, entendemos que na Unicamp existe, no momento, várias frentes de combate à COVID-19 e precisamos também de uma frente para avaliar e melhorar o nosso ensino digital à distância. Assim, este projeto busca compreender a percepção dos alunos do curso de medicina às estratégias e às tecnologias para o ensino de Biologia Tecidual durante o ensino digital à distância e após o retorno ao ensino presencial mediante os novos desafios pedagógicos para graduação no ambiente universitário na emergência da pandemia de COVID-19, antecipando tendências que permeiam a proposta da Política de Valorização da Docência no Ensino de Graduação na Unicamp.
5. Laboratorio de Sinalizacao Celular -CEPID OCRC
Professor responsável: Licio Augusto Velloso
Descrição: Mecanimos molecular e celulares envolvidos no desenvolvimento da obesidade e doenças metabólicas.
6.Laboratório de Biologia da Reprodução: Microambiente da lesão prostática
Professor responsável: Dra.Valéria H A Cagnon Quitete e Dr.Fabio Montico
Descrição: O laboratório de Biologia da Reprodução tem nos últimos 15 anos estudado as alterações do microambiente prostático. Recentemente, a dinâmica do estroma prostático bem como as interações epitélio-estroma tem sido o principal foco, visto o papel decisivo desses no desenvolvimento e progressão de adenocarcinoma da próstata, associado a processos como inflamação, angiogênese, estresse oxidativo e envelhecimento. Nesses estudos, o uso de diferentes terapias, incluindo produtos naturais, como a jabuticaba, e um modelo de camundongo transgênico para o adenocarcinoma de próstata (TRAMP) são utilizados em conjunto com técnicas de imunohistoquímica, Western Blotting, microdissecção, morfologia, estereologia e PCR. Em adição, estudos in vitro com células prostáticas humanas andrógeno-dependente e andrógeno-independente têm sido avaliados, particularmente considerando a relação entre o câncer de próstata e os processos de angiogênese, inflamação e estresse oxidativo, além dos efeitos de terapias para o bloqueio desses processos, alcançando relevantes resultados associados a biologia molecular da próstata in vitro.
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7. Laboratório de Histofisiologia da Reprodução e Desregulação Endócrina
Professora responsável: Dra. Rejane Maira Góes
Descrição: As doenças metabólicas, como a obesidade e o diabetes, têm aumentado em níveis alarmantes no mundo todo. Ambas afetam o eixo hormonal hipotálamo-hipófise-gonadal, o cenário de esteróides sexuais e causam prejuízos para a fisiologia reprodutiva. Desreguladores endócrinos são substâncias sintéticas ou naturais que interferem direta ou indiretamente na produção, metabolismo ou ação hormonal e podem comprometer o desenvolvimento ou homeostase dos órgãos reprodutivos. Entre esses, os ftalatos, agentes utilizados como plastificantes, apresentam distribuição ubíqua e capacidade de alterar a sinalização dos esteróides sexuais. Embora estudos epidemiológicos indiquem a ação negativa de doenças metabólicas e da exposição aos desreguladores endócrinos sobre a reprodução humana, a aplicação de modelos animais têm permitido investigar em profundidade os mecanismos responsáveis pela indução dos efeitos deletérios. Nossas pesquisas investigam como os órgãos reprodutivos masculinos de roedores (Meriones unguiculatus e Rattus novergicus), em especial a próstata e o testículo, respondem as doenças metabólicas ou exposição aos desreguladores endócrinos, seja no que se refere às alterações teciduais e aos mecanismos celulares. As investigações são baseadas em diferentes abordagens experimentais de indução de obesidade (por dieta hiperlipídica), diabetes (por tratamento com aloxana ou estreptozotocina), exposição aos ftalatos ou outros agentes esteroidais, isoladamente ou em combinação com distúrbios metabólicos. São examinados os efeitos em períodos críticos do desenvolvimento, como gestação ou vida perinatal, na vida adulta ou de uma geração para outra. Uma das frentes de investigação visa esclarecer os efeitos sobre o desenvolvimento testicular, diferenciação dos gonócitos e esteroidogenese neonatal. Outra focaliza os efeitos sobre a histologia testicular, regulação da capacidade esteredoigênica e da espermatogênese, como também parâmetros espermáticos. Além disso, são investigadas as consequências para a histologia prostática, desenvolvimento de lesões patológicas nessa glândula, regulação da proliferação e apoptose, sinalização androgênica, estrogênica ou mediada por outros receptores nucleares. Os possíveis mecanismos de sinalização parácrina, endócrina ou processos inflamatórios envolvidos na resposta prostática ou testicular também são examinados. Além dos desreguladores endócrinos, a dieta como agente terapêutico na carcinogênese prostática compõe outra frente de pesquisa, em especial a suplementação nutricional com ácidos graxos ômegas-3 (ácidos docosahexaenóico e eicosapentaenóico; DHA/EPA). As técnicas utilizadas para nestes estudos envolvem a análise histológica por meio de colorações rotineiras, imunohistoquímica e imunocitoquímica. Para isso, dispomos de microscopia de luz convencional, de fluorescência e confocal. Também são aplicadas técnicas de biologia molecular, como western blotting e qRT-PCR. Em conjunto com os roedores supracitados, utilizamos o modelo TRAMP, um camundongo transgênico para desenvolvimento espontâneo de câncer de próstata, como também uma abordagem in vitro para avaliação dos mecanismos envolvidos.
8. Laboratório de Citoquímica e Imunocitoquímica
Professor responsável: Dr. Sílvio Roberto Consonni
Descrição: O principal objetivo do nosso laboratório é reconhecer os efeitos da multiparidade e do envelhecimento nas células e na matriz extracelular durante a recuperação pós-parto no canal do nascimento (sínfise púbica, colo uterino e vagina) em camundongos. Damos especial interesse a entender como o nascimento e o envelhecimento têm um efeito significativo na homeostase tecidual, o que pode nos ajudar a entender a fisiopatologia do prolapso de órgãos pélvicos, incontinência urinária e prematuridade. Nós nos concentramos no tecido conjuntivo - um importante local de sinalização celular, molecular e hormonal - e perguntamos como esse tecido responde (ou não) às mudanças durante e após a primeira e a múltiplas gestações.
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9. Laboratório de Matriz Extracelular
Professor responsável: Dr. Sergio Luis Felisbino
Descrição: Nosso laboratório atua nas áreas de Biologia Celular com ênfase em Biologia da Matriz Extracelular, Biologia da Reprodução e Câncer de Próstata. Atua mais especificamente nos temas: biologia da próstata; tendão, cartilagem, ossos e ligamentos; distribuição e organização dos componentes da matriz extracelular em diversos tecidos e órgãos. Os projetos em andamento abordam: os efeitos da programação fetal por restrição proteica sobre a morfogênese da próstata em ratos Wistar; as vias de sinalização SLIT/ROBO, Adiponectina, Sulfiredoxina, e do Colágeno tipo X na progressão tumoral prostática utilizando cultura de células, camundongos transgênicos, e análises ômicas de amostras de câncer de próstata de pacientes disponíveis em bancos de dados públicos
10. Laboratório de Matriz Extracelular e Regulação Gênica
Professor responsável: Dr. Hernandes F. Carvalho
O laboratório realiza estudos sobre interações epitélio-estroma, principalmente na próstata de animais experimentais. O foco de estudo está centrado nas células estromais e seus papéis na produção, organização e degradação da matriz extracelular em tendões e cartilagens. Os estudos desenvolvidos pelo grupo têm por obetivo investigar a composição e a organização da matriz extracelular e sua influência sobre células de diferentes tecidos em condições normais, experimentais e patológicas. Também são realizadas pesquisas para avaliar o efeito de diferentes fármacos para tratamento de alterações patológicas. A maior parte das pesquisas envolve o rato como modelo experimental, mas material humano também é objetivo de nosso estudo, ambos com autorizações prévias dos comitês de ética em pesquisa. A metodologia empregada envolve análises estruturais, citoquímicas, imunocitoquímicas, morfométricas, ultraestruturais, bioquímicas de western blot e zimografia in situ. Os tecidos e órgãos de interesse sao ossos, cartilagens, tendões, músculos, fígado e principalmente a próstata.
